Frase

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Paulo Freire

segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Movimento Estudantil


Kizomba – Construindo uma nova cultura política!!

Há dez anos o campo Kizomba surge no movimento estudantil (ME) construindo algo diferente. Nós da Kizomba sempre levantamos a necessidade de aproximarmos os estudantes das entidades estudantis, dos movimentos sociais e populares, e também de repensar a forma de fazer política. Uma forma ousada, radical, mas sem ser destrutiva; propositiva, mas sem ser adesista; séria, mas sem ser chata. Nascia daí uma nova visão do movimento estudantil, sem que ela negasse o que já havia sido feito. Muito pelo contrário, absorvíamos o que tinha de positivo naquilo que fora anteriormente construído, mas queríamos fazer diferente.

Sempre reafirmamos e vamos continuar lutando para que a Nova Cultura Política que queremos construir privilegie e pense formas de participação política dos estudantes na construção das entidades, de democratização de instâncias de decisão, que busque o diálogo e ações conjuntas com os movimentos sociais.

Para conseguirmos articular nossas lutas e bandeiras, devemos deixar nossas frases feitas e apontar o caminho real para avançarmos na luta da construção de uma nova sociedade. A construção de uma nova cultura política não é apenas pensar novos espaços de debate e deliberação, mas é criar formas novas de organização e militância. Não significa pensarmos apenas nas direções das entidades, mas em formas que não favoreçam práticas burocráticas e antidemocráticas, que despolitizam e desencantam os estudantes. Propor o que não seria proposto, pensar em novas formas de linguagem, praticar o novo.

Uma cultura que privilegia a construção coletiva, a democracia, a participação, sem nunca esquecer que somos militantes de esquerda, socialistas e internacionalistas. Isto significa dizer que somos construtores do Fórum Social Mundial, da Marcha Mundial das Mulheres, que temos nossa atuação cotidiana pautada pela construção de uma nova sociedade.

Esperamos com isso dar alguns passos para o que acreditamos ser a construção de um movimento estudantil combativo, libertário e antenado com o desejo de um mundo justo, solidário e humanamente igualitário.

Visite o site: http://www.kizomba.org.br/

Marcha Mundial das Mulheres




O que é a Marcha Mundial das Mulheres?


A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. As ações começaram em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terminaram em 17 de outubro, organizadas a partir do chamado “2000 razões para marchar contra a pobreza e a violência sexista”.

A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”.

A ação marcou a retomada das mobilizações das mulheres nas ruas, fazendo uma crítica contundente ao sistema capitalista como um todo. Ao seu final, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária.

Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.

A Marcha busca construir uma perspectiva feminista afirmando o direito à auto-determinação das mulheres e a igualdade como base da nova sociedade que lutamos para construir.
Ações internacionais da Marcha Mundial das Mulheres
A Marcha Mundial das Mulheres já realizou duas ações internacionais, nos anos 2000 e 2005. A primeira contou com a participação de mais de 5000 grupos de 159 países e territórios. Seu encerramento mobilizou milhares de mulheres em todo o mundo. Nesta ocasião, foi entregue à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, um documento com dezessete pontos de reivindicação, apoiado por cinco milhões de assinaturas. Essa ação foi caracterizada como um primeiro chamado de largo alcance, um passo no sentido da consolidação da MMM como movimento internacional.

A segunda ação mundial, realizada em 2005, novamente levou milhares de mulheres às ruas. A Marcha construiu a Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade, em que expressa sua visão das alternativas econômicas, sociais e culturais para a construção de um mundo fundado nos princípios da igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade entre os povos e seres humanos em geral, respeitando o meio ambiente e a biodiversidade. De 8 de março a 17 de outubro daquele ano a partir de um retalho de cada país, foi construída uma grande Colcha Mosaico Mundial de Solidariedade, uma forma simbólica de representar a Carta.




Quer conhecer mais sobre a Macha Mundial das Mulheres?
Então visite o site: http://www.sof.org.br/marcha/

terça-feira, 15 de junho de 2010

Teatro e Educação

O teatro como conhecimento que é procura respostas para os questionamentos sobre o que é o mundo, o homem, a relação do homem com o mundo e com outros homens nas teorias contemporâneas do conhecimento que propõem novos paradigmas para a ciência como a complexidade do pensador Edgard Morin.


A educação está no desenvolvimento emocional, intelectual e moral da criança, correspondente aos desejos, anseios e proporcionar uma marcha gradativa das próprias experiências e descobertas.

Olga Reverbel, diz que “o teatro é a arte de manipular os problemas humanos, apresentando-os e equacionando-os, ela defende a função eminentemente educativa, e enfatiza que a instrução ocorre através da diversão”.


“ Um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogações que este mundo provoca. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele, por um ato de benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo”. (Ferreiro, E. & Teberos Ky A., 1985: 26).


“O teatro, enquanto proposta de educação, trabalha com o potencial que todas as pessoas possuem, transformando esse recurso natural em um processo consciente de expressão e comunicação.” (KOUDELA, 1992, p.78).


Segundo SPOLIN (1979), quando o aluno-ator atua com o grupo, “experienciando novidades junto”, se integra e se descobre dentro da atividade. O educando torna-se consciente de sua importância na sociedade e percebe-se como sujeito atuante no processo histórico.


FREIRE (1996, p. 46), diz que o educador deve propiciar o meio adequado para que os educandos em suas relações intrapessoais e interpessoais busquem “assumirse como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de amar” e, nesse sentido, o teatro é um recurso valioso.


O Teatro é abordado nos PCN - Arte a partir de sua gênese em rituais de diferentes culturas e tempos e o jogo é conceituado a partir das fases da evolução genética do ser humano e entendido como instrumento de aprendizagem, promovendo o desenvolvimento da criatividade, em direção à educação estética e práxis artística.


Os PCN são hoje objeto de ações educacionais em todo o país, promovido através do MEC e das secretarias de educação em vários estados e municípios brasileiros. É preciso ressaltar que para a área de Arte o documento significou um grande avanço, ao incorporar como eixos de aprendizagem a apreciação estética e a contextualização que se somam à expressividade/produção de arte pela criança e pelo jovem. Essa proposta vem promovendo o potencial do Teatro como exercício de cidadania e o crescimento da competência cultural dos alunos.


A questão é qual teatro deve ser mostrado às crianças? Este deve ser o assunto de muita discussão dentro das escolas quanto à escolha de peças de qualidade, tema, atores e produção. E deve ser um assunto discutido também entre os profissionais que trabalham como teatro infantil para que reflitam e façam um teatro que seja realmente para a infância, desde o espaço físico até a formação dos atores que vão estar em contato com esse público tão pequeno e tão grandioso.


L.Passos