Frase

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Paulo Freire

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lula envia ao Congresso o projeto de lei com as metas para 2011-2020

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, encaminharam ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira, 15, o projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para período 2011-2020. A solenidade, no Palácio do Planalto, teve a presença de representantes da Conferência Nacional de Educação (Conae).

O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis, modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

Universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais são metas mencionadas ao longo do projeto, bem como o incentivo à formação inicial e continuada de professores e profissionais da educação em geral, avaliação e acompanhamento periódico e individualizado de todos os envolvidos na educação do país — estudantes, professores, profissionais, gestores e demais profissionais —, estímulo e expansão do estágio. O projeto estabelece ainda estratégias para alcançar a universalização do ensino de quatro a 17 anos, prevista na Emenda Constitucional nº 59, de 2009 .

A expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil também está contemplada, bem como o investimento na expansão e na reestruturação das redes físicas e em equipamentos educacionais — transporte, livros, laboratórios de informática, redes de internet de alta velocidade e novas tecnologias.

Ideb — O projeto confere força de lei às aferições do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) — criado em 2007, no âmbito do PDE — para escolas, municípios, estados e país. Hoje, a média brasileira está em 4,6 nos anos iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano). A meta é chegar a 6 (em uma escala até 10) em 2021.

Outra norma prevista no projeto é confronto dos resultados do Ideb com a média dos resultados em matemática, leitura e ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em 2009, a média foi de 395 pontos. A expectativa é chegar a 473 em 2021.

O novo plano dá relevo à elaboração de currículos básicos e avançados em todos os níveis de ensino e à diversificação de conteúdos curriculares e prevê a correção de fluxo e o combate à defasagem idade-série. São estabelecidas metas claras para o aumento da taxa de alfabetização e da escolaridade média da população.

Entre outras propostas mencionadas no texto estão a busca ativa de pessoas em idade escolar que não estejam matriculadas em instituição de ensino e monitoramento do acesso e da permanência na escola de beneficiários de programas de transferência de renda e do programa de prestação continuada (BPC) destinado a pessoas com deficiência. O documento determina a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir o mínimo de 7% do produto interno bruto (PIB) do país, com revisão desse percentual em 2015.

A primeira casa do Congresso Nacional a analisar o projeto será a Câmara dos Deputados.

Assessoria de Comunicação Social

Mais informações: Site do MEC

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CONTRIBUIÇÃO DA KIZOMBA AO XIII CONEB DA UNE

Em Janeiro de 2011, milhares de estudantes brasileiros tomarão a cidade do Rio de Janeiro para participar do 13º Conselho Nacional de Entidades de Base e da 7ª Bienal de Cultura e Artes da UNE.

O 13º CONEB, ocorrerá de 14 a 17 de janeiro de 2011 e terá como tema “Nas ruas de hoje o Brasil de amanhã”, será o fórum em que a UNE reunirá o conjunto de centros e diretórios acadêmicos da sua base social para discutir os desafios da entidade no próximo período.

A Kizomba tem na sua história a defesa de uma nova cultura política no movimento estudantil brasileiro, que privilegie a construção coletiva, a democracia e a participação ampla. Dessa forma, sempre estivemos na linha de frente da defesa da democratização das estruturas da UNE e da necessidade de aproximarmos a entidade da sua base social. Por isso, saudamos a organização do 13º CONEB da UNE como espaço privilegiado para aumentar a capilaridade da UNE na base do movimento estudantil.

Na opinião da Kizomba, vivemos tempos grandiosos para os militantes da esquerda brasileira. A eleição de Dilma Roussef consolida um novo projeto hegemônico no país, baseado na distribuição de renda, no fortalecimento do estado brasileiro e na construção de relações externas soberanas.

Nesta conjuntura, a mobilização social do povo brasileiro tem papel decisivo. Com a maturidade adquirida durante os oito anos de governo do presidente Lula, os movimentos sociais possuem papel de destaque na concretização de um projeto estratégico de transformação do País. A conjuntura favorável aberta nas eleições de 2010 deve significar para o movimento social uma grande ofensiva política, capaz de ampliar sua capacidade de mobilização e diálogo com a população brasileira aliada à conquista de vitórias políticas.

É nessa conjuntura favorável que a UNE organizará o 13º CONEB. Convocaremos milhares de estudantes para construir nas ruas o futuro do País. Na opinião da Kizomba três são os desafios colocados a entidade neste espaço.

NAS RUAS DE HOJE A EDUCAÇÃO DE AMANHÃ

Os últimos anos foram de grandes vitórias para educação brasileira. Por meio da mobilização social das entidades educacionais, vivemos um período de fortalecimento e democratização da educação superior.

Programas como o Reuni, o novo Enem, o Plano Nacional de Assistência estudantil, o fim da Desvinculação da Receita da União e o Prouni garantiram avanços em relação a democratização do acesso à Universidade, a ampliação de vagas, a melhoria das estruturas físicas e a garantia de permanência aos estudantes brasileiros.

Muitas vitórias e pautas do movimento social foram conquistadas. No entanto, rechaçamos o discurso de que as pautas da entidade foram concretizadas por inteiro. Pelo contrário, estamos distantes do ensino superior que lutamos dia a dia para construir.

Nesse sentido, o ponto central do CONEB deve ser articular a base da entidade em torno de um grande processo de mobilização rumo a vitórias na educação brasileira.

O CONEB tem como tarefa convocar a jornada de lutas da UNE para 2011, organizar os milhares de centros e diretórios acadêmicos e formular uma plataforma de lutas para o próximo período espelhada no Projeto de Reforma Universitária da entidade.

Como pauta devemos apontar o investimento de 10% do PIB em educação, o investimento de 1,5% do orçamento do MEC em assistência estudantil, a eleição direta para reitor, composição paritária dos conselhos universitários, a aprovação de políticas afirmativas para as universidades, o fim dos departamentos, a regulamentação efetiva do ensino privado e a aproximação do conhecimento produzido nas universidades da sociedade brasileira.

Tal processo de mobilização deve ter como foco principal o lançamento de uma grande campanha em torno da construção do Plano Nacional de Educação. Em 2010, entrará em pauta no Congresso a aprovação do plano para os próximos dez anos, e a UNE deve se mobilizar, convocando as demais entidades do movimento educacional brasileiro, para incluir suas pautas no projeto, em especial as conquistadas durante a Conferência Nacional de Educação realizada em abril de 2010.

MOVIMENTO ESTUDANTIL RUMO A II CONFÊRENCIA NACIONAL DE JUVENTUDE

A última década é marcada pela consolidação do tema de juventude na agenda institucional do País, em especial por decorrência da criação da Secretária Nacional de Juventude, do Conselho Nacional de Juventude e de um conjunto de políticas públicas de recorte específico.

Tal processo é causado em grande parte pelo surgimento de um conjunto de movimento e organizações juvenis no cenário político brasileiro que terminaram por protagonizar o debate em torno do tema, em especial durante a I Conferencia Nacional de Juventude organizada em 2008.

A UNE possui 73 anos de história e capacidade histórica de dialogar com o conjunto diversificado de organizações juvenis. Por isso, no último período a entidade vem intensificando sua participação nas discussões em torno da pauta juvenil por meio da participação no Conjuve, da inclusão de temas da juventude no último CONEG da UNE, da participação no Festival de Juventudes de Fortaleza e da mobilização em torno do Pacto da Juventude nas eleições de 2010.

O próximo ano será estratégico para que a entidade aprofunde sua capacidade de intervir neste tema, principalmente por conta da realização da II Conferência Nacional de Juventude.

O XIII Coneb da UNE deve, portanto, se debruçar sobre a organização e mobilização estudantil para a Conferência. Cada centro acadêmico deve se aproximar da temática, dando conta que a pauta juvenil entre no centro da agenda da entidade.

A UNE EM TODO CENTRO ACADÊMICO.

Por fim, o terceiro desafio do XIII CONEB da UNE é aprofundar a capilaridade e organicidade da entidade com o conjunto de centros e diretórios acadêmicos presentes no espaço.

A retomada da periodicidade do CONEB deve servir para consolidá-lo como principal espaço em que a entidade se aproxima e debate com sua militância.

Por isso, o CONEB deve apontar para o aumento da capacidade da UNE de mobilizar e envolver os centros acadêmicos nas jornadas de lutas da entidade

Ao mesmo tempo o CONEB deve servir para a UNE absorver pautas dos movimentos de área em temas como o ato médico, o exame da ordem e a reforma nos currículos, priorizando sobretudo uma reaproximação com Federações e executivas de curso.

Em janeiro iniciaremos um grandioso momento na história do movimento estudantil brasileiro. Fortaleceremos a presença da UNE nos centros acadêmicos do Brasil e tomaremos as ruas do Rio de Janeiro anunciando nossas bandeiras para o futuro da educação e da juventude brasileira.

sábado, 4 de dezembro de 2010

7ª Bienal da UNE



Como inscrever o seu trabalho na 7ª Bienal

A partir de um qualificado rol de convidados e mesas-redondas, grandes atrações culturais, assim como da transversalidade de linguagens como música, cinema, teatro, arte digital, literatura e artes visuais, a 7ª Bienal da UNE se consolida como o principal instrumento para o mapeamento e difusão da cultura produzida por estudantes de todo o Brasil.

Para inscrever o seu trabalho na áreas de Artes Integradas, Música, Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Literatura, C&T, Mostra CUCA e Atividades Autogestionadas basta ler o regulamento da 7ª Bienal e fazer o cadastro nos links abaixo. As propostas podem ser enviadas até o dia 30/11/2010. O resultado dos selecionados será divulgado no portal www.une.org.br.
Pelo Twitter @bienaldaune, os seguidores poderão acompanhar outras informações. Em breve será lançado também o hotsite da Bienal. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail bienal@une.org.br.
>> Leia aqui o regulamento das Mostras Artísticas e Científica da 7ª Bienal da UNE
Faça a inscrição de seu trabalho. Preencha a ficha abaixo de acordo com a área de seu interesse:
>> Artes Integradas
>> Música
>> Artes Cênicas

>> Audiovisual

>> Artes Visuais

>> Literatura

>> C&T

>> Mostra CUCA

>> Atividades Autogestionadas



Larissa Passos
Diretória de Mulheres da União dos Estudantes da Bahia


75 8142-6563 (CLARO) 9102-6011 (TIM) | www.kizomba.org.br | http://larissapassopsique.blogspot.com/ |MSN:laryschocolate@hotmail.com| www.twitter.com/laryschocolat

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sobre o EBEPe

O EBEPe é um Encontro Estadual realizado anualmente. Este é um encontro que congrega discentes do curso de Pedagogia, bem como estudantes de pós-graduação em educação, profissionais e interessados em debater assuntos tendo como foco principal a educação.

O Encontro Baiano dos Estudantes de Pedagogia – EBEPe, que reune estudantes de Pedagogia, estudantes de pós graduação em educação, profissionais da educação e pesquisadores de toda a Bahia, este ano está na sua XXII edição e traz a temática: Educar para a Diversidade. Cientes da importância das discussões sobre diversidade no espaço escolar, os estudantes baianos, comissão gestora e Executiva Baiana de Pedagogia, reunidos em Salvador no XXI Encontro Baiano de Estudantes de Pedagogia – EBEPe, votaram e decidiram este tema como eixo central das discussões deste ano de 2010, bem como a cidade de Paulo Afonso, coração do sem-árido, como sede do evento.

Falar sobre diversidade e diferença implica, também, posicionar-se contra processos de colonização e dominação. Implica compreender e lidar com relações de poder. Para tal, é importante perceber como, nos diferentes contextos históricos, políticos, sociais e culturais, algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas, tratadas de forma desigual e discriminatória. Trata-se, portanto, de um campo político por excelência.

A contemporaneidade traz para a educação e para os educadores demandas, as quais consistem numa reconfiguração do papel social destes. Nos últimos anos os debates e políticas públicas acerca da educação e da pratica educativa tem buscado garantir o acesso, a ampliação e a integração dos mais diversos sujeitos sociais no espaço plural em que se constitui a escola, nesse sentido tal debate no Encontro Baiano de Estudantes de Pedagogia se justifica por fomentar a reflexão, vislumbrando a construção de novas práticas no que diz respeito a condução de um processo educativo e formativo que tenha os direitos humanos, a cidadania e a escuta dos grupos historicamente marginalizados como objetivo de ação.


Estará disponivel para todos os interessados a programação do EBEPe com os titulos das mesas e os professores que participarão de cada uma delas. O evento será de grande inportância para fomentar as discursões sobre as diversidades existentes no nosso cotidiano. O EBEPe acontecerá em Paulo Afonso- BA dos dias 12 a 15 de novembro desse ano de 2010 com o tema: "Educar para a diversidade" e ocorrerá na UNEB campus VIII. Inscrições abertas no SITE para participantes e para apresentação de trabalhos.

Informações:

Como Chegar em Paulo Afonso: http://www.ebepe2010.com.br/downloads/comochegar.pdf

Siite de Inscrições: http://www.ebepe2010.com.br/index.php

EBEPe 2010 - Todos os direitos reservado por Renan Alves


Caravana saindo de Valença para Paulo Afonso
Valor: R$ 80,00 (ída e volta)

Procurar: Larissa/Chocolate
E-mail: laryschocolate@hotmail.com
Twitter: @Laryschocolat
Orkut: passos1000@yahoo.com.br
Cel: (075) 814265-63(claro) / (075) 9102-6011(TIM)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Movimento Estudantil


Kizomba – Construindo uma nova cultura política!!

Há dez anos o campo Kizomba surge no movimento estudantil (ME) construindo algo diferente. Nós da Kizomba sempre levantamos a necessidade de aproximarmos os estudantes das entidades estudantis, dos movimentos sociais e populares, e também de repensar a forma de fazer política. Uma forma ousada, radical, mas sem ser destrutiva; propositiva, mas sem ser adesista; séria, mas sem ser chata. Nascia daí uma nova visão do movimento estudantil, sem que ela negasse o que já havia sido feito. Muito pelo contrário, absorvíamos o que tinha de positivo naquilo que fora anteriormente construído, mas queríamos fazer diferente.

Sempre reafirmamos e vamos continuar lutando para que a Nova Cultura Política que queremos construir privilegie e pense formas de participação política dos estudantes na construção das entidades, de democratização de instâncias de decisão, que busque o diálogo e ações conjuntas com os movimentos sociais.

Para conseguirmos articular nossas lutas e bandeiras, devemos deixar nossas frases feitas e apontar o caminho real para avançarmos na luta da construção de uma nova sociedade. A construção de uma nova cultura política não é apenas pensar novos espaços de debate e deliberação, mas é criar formas novas de organização e militância. Não significa pensarmos apenas nas direções das entidades, mas em formas que não favoreçam práticas burocráticas e antidemocráticas, que despolitizam e desencantam os estudantes. Propor o que não seria proposto, pensar em novas formas de linguagem, praticar o novo.

Uma cultura que privilegia a construção coletiva, a democracia, a participação, sem nunca esquecer que somos militantes de esquerda, socialistas e internacionalistas. Isto significa dizer que somos construtores do Fórum Social Mundial, da Marcha Mundial das Mulheres, que temos nossa atuação cotidiana pautada pela construção de uma nova sociedade.

Esperamos com isso dar alguns passos para o que acreditamos ser a construção de um movimento estudantil combativo, libertário e antenado com o desejo de um mundo justo, solidário e humanamente igualitário.

Visite o site: http://www.kizomba.org.br/

Marcha Mundial das Mulheres




O que é a Marcha Mundial das Mulheres?


A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. As ações começaram em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terminaram em 17 de outubro, organizadas a partir do chamado “2000 razões para marchar contra a pobreza e a violência sexista”.

A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”.

A ação marcou a retomada das mobilizações das mulheres nas ruas, fazendo uma crítica contundente ao sistema capitalista como um todo. Ao seu final, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária.

Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.

A Marcha busca construir uma perspectiva feminista afirmando o direito à auto-determinação das mulheres e a igualdade como base da nova sociedade que lutamos para construir.
Ações internacionais da Marcha Mundial das Mulheres
A Marcha Mundial das Mulheres já realizou duas ações internacionais, nos anos 2000 e 2005. A primeira contou com a participação de mais de 5000 grupos de 159 países e territórios. Seu encerramento mobilizou milhares de mulheres em todo o mundo. Nesta ocasião, foi entregue à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, um documento com dezessete pontos de reivindicação, apoiado por cinco milhões de assinaturas. Essa ação foi caracterizada como um primeiro chamado de largo alcance, um passo no sentido da consolidação da MMM como movimento internacional.

A segunda ação mundial, realizada em 2005, novamente levou milhares de mulheres às ruas. A Marcha construiu a Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade, em que expressa sua visão das alternativas econômicas, sociais e culturais para a construção de um mundo fundado nos princípios da igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade entre os povos e seres humanos em geral, respeitando o meio ambiente e a biodiversidade. De 8 de março a 17 de outubro daquele ano a partir de um retalho de cada país, foi construída uma grande Colcha Mosaico Mundial de Solidariedade, uma forma simbólica de representar a Carta.




Quer conhecer mais sobre a Macha Mundial das Mulheres?
Então visite o site: http://www.sof.org.br/marcha/

terça-feira, 15 de junho de 2010

Teatro e Educação

O teatro como conhecimento que é procura respostas para os questionamentos sobre o que é o mundo, o homem, a relação do homem com o mundo e com outros homens nas teorias contemporâneas do conhecimento que propõem novos paradigmas para a ciência como a complexidade do pensador Edgard Morin.


A educação está no desenvolvimento emocional, intelectual e moral da criança, correspondente aos desejos, anseios e proporcionar uma marcha gradativa das próprias experiências e descobertas.

Olga Reverbel, diz que “o teatro é a arte de manipular os problemas humanos, apresentando-os e equacionando-os, ela defende a função eminentemente educativa, e enfatiza que a instrução ocorre através da diversão”.


“ Um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogações que este mundo provoca. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele, por um ato de benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo”. (Ferreiro, E. & Teberos Ky A., 1985: 26).


“O teatro, enquanto proposta de educação, trabalha com o potencial que todas as pessoas possuem, transformando esse recurso natural em um processo consciente de expressão e comunicação.” (KOUDELA, 1992, p.78).


Segundo SPOLIN (1979), quando o aluno-ator atua com o grupo, “experienciando novidades junto”, se integra e se descobre dentro da atividade. O educando torna-se consciente de sua importância na sociedade e percebe-se como sujeito atuante no processo histórico.


FREIRE (1996, p. 46), diz que o educador deve propiciar o meio adequado para que os educandos em suas relações intrapessoais e interpessoais busquem “assumirse como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de amar” e, nesse sentido, o teatro é um recurso valioso.


O Teatro é abordado nos PCN - Arte a partir de sua gênese em rituais de diferentes culturas e tempos e o jogo é conceituado a partir das fases da evolução genética do ser humano e entendido como instrumento de aprendizagem, promovendo o desenvolvimento da criatividade, em direção à educação estética e práxis artística.


Os PCN são hoje objeto de ações educacionais em todo o país, promovido através do MEC e das secretarias de educação em vários estados e municípios brasileiros. É preciso ressaltar que para a área de Arte o documento significou um grande avanço, ao incorporar como eixos de aprendizagem a apreciação estética e a contextualização que se somam à expressividade/produção de arte pela criança e pelo jovem. Essa proposta vem promovendo o potencial do Teatro como exercício de cidadania e o crescimento da competência cultural dos alunos.


A questão é qual teatro deve ser mostrado às crianças? Este deve ser o assunto de muita discussão dentro das escolas quanto à escolha de peças de qualidade, tema, atores e produção. E deve ser um assunto discutido também entre os profissionais que trabalham como teatro infantil para que reflitam e façam um teatro que seja realmente para a infância, desde o espaço físico até a formação dos atores que vão estar em contato com esse público tão pequeno e tão grandioso.


L.Passos